Quantos se lembram dos desmoronamentos ocorridos no final de 2009 e início de 2010, causado pela imperícia da população em construir casas em morros e nas margens de rios e corregos. Pois é, o tempo de chuva está de volta e o risco de desmoronamento também. Com o desmoronamento também ocorrem várias mortes e o pior de tudo não é a dor da perda de um ente, é perde-lo e não poder enterra-lo.
Um fato muito curioso e que a mídia não comentou é a demora para poder enterrar esses corpos soterrados.
Muitas famílias perderam tudo, inclusive os documentos pessoais de seus parentes. Caso o falecido não possua os documentos devidos para o enterro a Administração Pública pode demorar de 72 horas ou mais para liberar a documentação necessária.
Outro fato também importante a se mencionar é a burocracia do Governo para liberar recursos para os que não possuem condições financeiras para fazer um funeral digno. Neste caso os familiares terão que pedir auxilio a administração, levando o atestado de óbito (que já demorou mais 72 a ser emitido) e solicitar os meios funerários (urna, remoção, capela e cova rasa).
Nem nessa hora o governo dá descanso para a população carente desse país.
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